IA e o Desemprego
- Edson Pinheiro
- 2 de jul.
- 1 min de leitura

Automação e IA
O Relatório WEF prevê que 92 milhões de empregos serão eliminados até 2030, mas 170 milhões serão criados: saldo líquido positivo de 78 milhões. Há uma transição esperada: funções rotineiras e administrativas tendem a desaparecer, enquanto cargos tecnológicos, verdes e de suporte humano crescem.
No entanto, falando de forma mais urgente sobre a perda em larga escala, cargos iniciais de white-collar (atendimento ao cliente, codificação, design) estão sendo substituídos por IA a uma velocidade maior do que se esperava.
Habilidades e Oportunidades
Em função do atual cenário, deve-se combinar habilidades técnicas (IA, dados, cibersegurança, verde etc) com soft‑skills (criatividade, pensamento crítico, resiliência etc). Adicionalmente, há um crescimento de programas de upskilling.
Ferramentas como IA podem liberar pessoas de tarefas básicas, mas é lamentável que, na prática, ocorram demissões em massa; muitas vezes sob o pretexto de melhorar a produtividade.
Implicações sociais e soluções
É necessário upskilling, adaptabilidade e diversidade; o futuro será de “humanos com máquinas” e não contra elas.
O UBI (Renda Básica Universal) pode ser uma resposta política à aceleração tecnológica; sem isso, a riqueza gerada pela IA será concentrada em poucas empresas, enquanto a maioria, especialmente jovens e trabalhadores não qualificados, ficará sem oportunidades.
Eu penso que o Relatório do WEF é otimista e sistêmico: prevê crescimento líquido de empregos e aposta em capacitação e transição organizada. Por outro lado, há o lado urgente e desigual da revolução da IA, em que o UBI pode vir a ser um mecanismo essencial para evitar que trabalhadores sejam deixados para trás.




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